quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A Região Norte


A região Norte é uma das cinco regiões brasileiras. É formada por sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Na região predomina o clima equatorial com exceção do norte do Pará, do sul do Amazonas e de Rondônia onde o clima é tropical.

As principais cidades da região Norte são: Manaus, Belém, Porto Velho, Macapá, Rio Branco, Santarém, Ananindeua, Boa Vista, Palmas, Araguaína, Gurupi, Abaetetuba, Castanhal, Marabá, Parintins, Vilhena, Altamira, Coari, Santana e Cruzeiro do Sul.

A ocupação humana e toda a atividade econômica da Região Norte foi condicionado pela presença do rio Amazonas e da extensa floresta amazônica. Isolada, e contandodurante muito tempo apenas com o transporte fluvial para as comunicações internas, a região teve no extrativismo vegetal sua principal fonte de riqueza. A agricultura encontrou sérios empecilhos a seu desenvolvimento: A pobreza do solo, após a derrubada das florestas, as grandes distâncias e insuficiência dos meios de transporte, além da escassez de, além da escassez de mercado consumidor, já que a região é pouco povoada. Em meados da década de 70, só a metade das terras cultiváveis eram de fato utilizadas . Ainda assim, quase 50% do valor da produção da Região é proveniente da agricultura. Cultiva-se, arroz, cana, coco, cacau, tomate, batata-doce, amendoim, café, algodão, sisal, mandioca, juta e pimenta do reino. Estes três últimos produtos são os mais intensamente comercializados.

Rio Amazonas

 
A criação de bovinos não é significativa, desenvolvendo-se a pecuária leiteira somente nas regiões de Belém e Manaus, onde há bons pastos e ausência de enchentes. A pecuária de corte concentra-se principalmente na Ilha de Marajó. Com a política governamental de integração e povoamento da Amazônia, a região tem se transformado. Na década de 70, longas estradas cortam a região, grandes empresas instalam-se na área e desenvolvem-se detalhadas pesquisas do subsolo, rico em minerais. A corrida em direção às riquezas amazônicas tem originado, porém, graves problemas, como a destruição de grandes extensões de matas, a invasão das reserva indígenas e deficientes condições de vida dos colonos.




Áreas desmatadas na Floresta Amazonica

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Alguns Aspectos da Região Norte

Superfície: 3.869.637,9 km² (45,3% da superfície brasileira).
População: 10.030.556 hab (IBGE, 1994).
Possui cerca de 135 Povos Indígenas, que constituem uma população estimada de 172.264 indivíduos.
As atividades econômicas mais importantes estiveram sempre ligadas ao extrativismo vegetal, cujo apogeu situou-se entre 1870 e 1910 com a borracha causando o primeiro surto migratório, com a chegada de milhares de nordestinos.
Abrigando a maior bacia hidrográfica do mundo, a região conta com grandes usinas hidrelétricas, como Samuel, no rio Jamari, em Rondônia; Balbina, no rio Uatumã, no Estado do Amazonas; e Tucurui, no rio Tocantins, no Pará, cujo efeitos sobre a fauna, flora e populações humanas foram nefastos.
Apesar das usinas, o maior problema da região continua sendo a escassez de energia, e grande parte da área ainda depende de geradores movidos a óleo diesel. Mesmo com os rios navegavéis, os problemas de comunicação e transporte de mercadorias são enormes. Durante as cheias as estradas têm largos trechos interrompidos, e centenas de quilômetros já foram perdidos pela falta de conservação ou retomados pela mata por falta de um tráfego mais intenso. As duas únicas ferrovias existentes trabalham em função da exploração de minérios: a Estrada de Ferro Carajás, que leva o ferro de Marabá, no Pará, ao porto de São Luís, no Maranhão, e a Estrada de Ferro do Amapá, que transporta o manganês da Serra do Navio ao porto de Macapá.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A Economia

A base econômica da região é a extração vegetal, principalmente madeira, borracha, castanha-do-pará, guaraná e frutas nativas. No Tocantins, temos extração de babaçu e carnaúba.



Outra atividade econômica importante é a extração mineral: ferro, bauxita e ouro no Pará. Se explora minério de manganês na Serra do Navio (Amapá) e Rondônia. A Serra dos Carajás também tem reservas de cobre (mais de 1 bilhão de toneladas), níquel, alumínio e manganês. No Amazonas há também reservas de gás natural, algumas já em produção.
Agricultura:  Cultiva-se pimenta-do-reino, juta, arroz e mandioca no Pará. Soja em Rondônia e também arroz e mandioca. No cerrado do Tocantins se produz soja e milho.

Indústria: se destaca a Zona Franca de Manaus (produtos eletrônicos - televisores, DVDs, telefones, etc.; relógios, bicicletas e motocicletas), criada por lei com o fim de de desenvolver a região. O atrativo oferecido às indústrias que se estabelecessem na Zona Franca foi a "alíquota zero" de Imposto de Importação sobre máquinas e componentes, e a redução de impostos para produtos feitos na Zona Franca e vendidos em outras regiões.
Há também indústrias no leste do Pará. Boa parte dos produtos industriais consumidos pelo Norte, no entanto, é importada de outras regiões, em especial do Sudeste brasileiro.


Turismo: a distância de outras regiões brasileiras, em especial do Sudeste, não permite um grande desenvolvimeno do turismo. Em algumos capitais, o acesso só é possivel por meio aéreo ou hidroviário. Assim, o custo de um pacote turístico pela região para muitos brasileiros é similar ou mais caro que o de uma viagem ao exterior.
Ainda assim, a região tem um imenso potencial turístico: podemos destacar a beleza da selva amazônica, a cidade de Manaus, a ilha de Marajó, e a "Festa do Boi" na cidade de Parintíns.



                                  Bois Caprichoso e Garantido, temas de uma festa típica realizada no amazonas, A "Festa do Boi" que também atrai muitos turistas.




Arara - Espécie de animal encontrada na  Floresta Amazônica

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

As Reservas Indígenas e a Poluição

As 26 unidades de conservação da região, compreendem apenas 3,2% da Amazônia, de acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF). Devido à inexistência de fiscalização, essas áreas são alvo de queimadas. Dos 4 milhões de km² de floresta original, 13,3% já não existem mais. Pará, Rondônia e Acre são os estados mais devastados.
Além de afetar a fauna e a flora, as queimadas prejudicam a vida dos milhares de índios que ainda habitam a região. De acordo com a FUNAI, são cerca de 164 mil índios de diferentes etnias. A maior é a dos ianomâmis, com 9 mil representantes. A Região Norte detém 81,5% das áreas indígenas protegidas por lei - o Amazonas possui a maior extensão dessas terras (35,7%). A influência desses povos nativos se faz presente na culinária e na cultura.
A biodiversidade e os habitantes do Norte, sofrem ainda outro grave problema: a poluição dos rios pelo mercúrio, que contamina populações ribeirinhas. Alguns cientistas crêem que o mercúrio detectado não seja consequência apenas da ação do homem no garimpo de ouro, mas que ele também esteja sedimentado em solos da região.


domingo, 15 de novembro de 2009

A Floresta Amazônica

A Floresta Amazônica é uma floresta tropical situada na região norte da América do Sul. Ocupa territórios do Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
É a floresta equatorial que ocupa a maior extensão do território amazônico.  É a maior floresta tropical do mundo.



O solo amazônico é bastante pobre, contendo apenas uma fina camada de nutrientes. Contudo, a flora e fauna mantêm-se em virtude do estado de equilíbrio (clímax) atingido pelo ecossistema. O aproveitamento de recursos é ótimo, havendo o mínimo de perdas. Um claro exemplo subside na distribuição acentuada de micorrizas pelo solo, que garantem às raízes uma absorção rápida dos nutrientes que escorrem da floresta com as chuvas. Também, forma-se no solo uma camada de decomposição de folhas, galhos e animais mortos, rapidamente convertidos em nutrientes e aproveitados.
Os obstáculos impostos à entrada da luz pela abundância de copas fazem com que a vegetação rasteira seja muito escassa, bem como os animais que habitam o solo e necessitam dessa vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta por animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros. Não ocorrem animais de grande porte, como nas savanas. Nas copas, entre as aves encontram-se papagaios, tucanos e pica-paus e, entre os mamíferos, morcegos, roedores, macacos e marsupiais.


O clima na floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, devido à proximidade à Linha do Equador, com a temperatura variando pouco durante o ano. As chuvas são abundantes, com as médias de precipitação anuais variando de 1500mm a 1700mm, podendo ultrapassar 3000mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. O período chuvoso dura seis meses.
Ultimamente, a Amazônia vem sendo devastada para a prática da agricultura, pecuária e venda de madeira, geralmente ilegal.



Culinária

Os principais pratos da Região Norte, são elaborados principalmente a basa de peixes, em especial as caldeiradas. Destacando-se, no Estado do Amazonas, o pirarucu e o tucunaré.
Testemunho da cultura indígena, os pratos são acompanhados principalmente por pirão.
No Estado do Pará, é obrigatório saborear a pescada paraense, o pato ao tucupl e o tacacã.
É possível também saborear jacarés, aves e animais silvestres, com destaque para a carne de paca. A refeição principal, inclui, muitas vezes carne de tartaruga e frutas típicas.
Sorvetes de açaí, cupuaçu, muruçi, entre outras frutas típicas também podem ser oferedidos como sobremesa. Outra sobremesa é o Doce de Buriti, pouco conhecida pelos brasileiros.



Caldeirada de peixe

Estados - TOCANTINS

Localização: fica no sudeste da região Norte.
Área: 278.420,7 km²
Relevo: depressões na maior parte do território, chapadas ao Norte, o espigão do Mestre a Leste, planaltos a Sul e Nordeste, planície do médio Araguaia, com a Ilha do Bananal na região central
Vegetação: Floresta Amazônica a Norte, cerrado na maior parte do território com pequeno trecho de floresta tropical.
Clima: tropical.

População: 1.157.098 (2000)
Capital: Palmas


 

As principais atividades econômicas do estado de Tocantins baseiam-se na produção agrícola, com destaque para a produção de arroz, milho, soja, mandioca e cana-de-açúcar. A criação pecuária também é significativa, com 5,54 milhões de bovinos, 737 mil suínos, 180 mil eqüinos e 30 mil bubalinos. Outras atividades significativas são as indústrias de processamento de alimentos, a construção civil, móveis e madeireiras. O estado possui ainda jazidas de estanho, calcário, dolomita, gipsita e ouro.
Existe uma população estimada de 5.275 índios no estado de Tocantins, distribuídos entre sete grupos, que ocupam área de 2.171.028 hectares.

Estados - ACRE

Área: 152.522 km2.
Relevo: depressão na maior parte do território e planície estreita a norte.
Vegetação: floresta Amazônica.
Clima: equatorial.
População: 686.652 (2006).
Capital:  Rio Branco.



Situado no extremo oeste da Região Norte, o Acre foi o último estado a ser encorporado ao território brasileiro. É um tradicional produtor de latex.  No século passado, no auge dessa atividade econômica, atraiu grande número de colonos, principalmente nordestinos. Desse povoamento ficaram marcas na culinária - em pratos como bobó de camarão, vatapá e carne de sol com macaxeira. Já o pirarucú de casaca e a rabada ao tucupi vêm da forte herança indígena. A comunicação e o transporte são precários. A maior parte da população vive a beira-rio e os barcos são os principais meios de locomoção.
Hoje, uma reduzida parcela dos habitantes, garante sua subsistência trabalhando nos seringais da floresta amazônica. Calcula-se que menos de 2,5 mil famílias se dediquem exclusivamente à extração da borracha. A queda do preço do produto no mercado internacional, em conseqüência do aumento da oferta, e expansão das fronteiras agrícolas em direção à floresta tornaram a atividade francamente improdutiva. Entretanto, o extrativismo vegetal, que está na origem de sua economia, começou a se tornar mais diversificado a partir da virada do milênio. Além do latex, a floresta amazônica tem permitido aos acreanos obter rendimentos de produtos com alimentos, medicamentos naturais e matéria prima para a indústria de cosméticos.
O desmatamento das regiões de floresta permanecem em patamares elevados: chega a atingir 60% de algumas áreas. Isso não ameaça apenas a flora e a fauna. O solo acreano, formado de rochas sedimentares, é extremamente vulnerável à erosão, quando se retira sua cobertura vegetal.
A construção de rodovias favoreceu o avanço de imigrantes e do capital privado e afastou a população extrativista, na medida que a pecuária se expandia. Como resultado, o estado enfrenta graves problemas sociais. A taxa média de crianças mortas antes de completar um ano é a mais alta da região norte, 44,17 por mil nascidos vivos.


sábado, 14 de novembro de 2009

Estados - AMAZONAS

Localização: fica no centro da região Norte, no coração da Floresta Amazônica
Área: 1.577.820,2 km²
Relevo: depressão na maior parte; faixa de planície perto do Rio Amazonas e planaltos a Leste.

Vegetação: Floresta Equatorial (Floresta Amazônica).
Clima: equatorial
Capital: Manaus


 

É o maior estado do Brasil, ocupando mais de 18% da superfície do país e seu território está distribuído pelo planalto das Guianas (ao norte) e pelas encostas do planalto Brasileiro (ao sul).
A economia do estado baseia-se principalmente nas atividades de extrativismo, mineração, indústria e pesca. Os principais produtos agrícolas cultivados no estado incluem a laranja, a mandioca, o arroz e a banana. Entre os minerais existentes, destacam-se o calcário, a gipsita e o estanho. A produção industrial recebeu significativo impulso a partir de 1967, quando foi criada a Zona Franca comercial e industrial de Manaus, com o objetivo de promover o desenvolvimento da região. Destacam-se no parque industrial do estado, a produção de materiais elétricos e de comunicação; a indústria metalúrgica e de extração mineral; a fabricação de relógios; e a indústria alimentícia e de bebidas.
A pesca é uma das principais atividades econômicas da população amazônica e o alimento básico para o seu sustento. Existem várias espécies de peixes nos inúmeros rios da região, entre os quais se destacam o tucunaré, o dourado amazônico, o gamitana e a pescada. As piranhas, cuja carne é muito apreciada por pescadores, habitam quase todos os rios da Amazônia. No entanto, raramente encontram-se em concentrações suficientes para causar o perigo que a elas é freqüentemente atribuído. O pirarucu, um dos maiores peixes de água doce do mundo, é encontrado em abundância nos rios amazônicos. Podendo atingir dois metros de comprimento e pesar até 150 kg, suas escamas são utilizadas como lixas e sua carne é muito apreciada pelos habitantes da região. O peixe-boi, uma das espécies mais exóticas da Amazônia, encontra-se em risco de extinção, por ser presa fácil de caçadores. Trata-se de um mamífero que pode alcançar até três metros de comprimento e 400 kg de peso.

Até meados do século XVIII, quase toda a região amazônica pertencia legalmente à Espanha. Nesse longo período, permanece praticamente desconhecida, visitada apenas por missionários e aventureiros. Tanto os portugueses como os espanhóis só exploram as chamadas "drogas do sertão" - madeiras, resinas, ervas e condimentos - que não chegaram a ter importância econômica significativa.

Estados - AMAPÁ

Localização: o Amapá fica a nordeste da região Norte do país
Área: 143.453,7 km²
Relevo: planície com mangues e lagos no litoral; depressões na maior parte, interrompidas por planaltos residuais

Vegetação: mangues litorâneos, campos gerais, Floresta Amazônica.
Clima: equatorial
População: 477.032 (2000)
Capital: Macapá



Destacam-se na composição da economia do estado do Amapá as atividades extrativistas tanto vegetais como minerais. No extrativismo vegetal são exploradas a castanha-do-pará, palmito e as madeiras. Entre os minerais mais encontrados no estado estão as jazidas de manganês, ouro, caulim e granito. A produção agrícola limita-se ao cultivo de arroz e mandioca. Na pecuária predominam as criações de búfalo e o gado bovino. O setor industrial dedica-se ao processamento das principais riquezas do estado, ou seja, a extração mineral, a madeira e também a pesca. A produção de energia elétrica no Amapá supera o seu consumo doméstico.
A Principal riqueza do estado do Amapá, o manganês teve sua exploração iniciada em 1957. Ali se encontram as maiores reservas do país, chegando o estado a extrair 80% da produção total de manganês do país na década de 60.

Outras riquezas minerais - Além do manganês, o Amapá tem também grande reserva de recursos naturais que inclui minerais como o ouro. Diamantes são também muito encontrados na região de Santa Maria.
A população indígena do estado do Amapá está estimada em 4.100 habitantes, divididos em quatro grupos - Galibi, Juminá, Uacã e Waiãpi - que ocupam área total de 1.091.454 hectares. Todas essas áreas já se encontram definitivamente demarcadas pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão do Governo Federal responsável pela questão indígena no país.

Estados - PARÁ

Localização: o Pará fica no centro-leste da região Norte
Área: 1.253.164,49 km²
Relevo: planície amazônica a Norte, depressões e pequenos planaltos.
Vegetação: mangues no litoral, campos na Ilha de Marajó, cerrado a Sul e Floresta Amazônica
Clima: equatorial
Capital: Belém.




É o segundo maior estado do país em superfície, mais de 16% do território nacional (o maior é o estado do Amazonas), o que representa mais de duas vezes o território da França.
A composição da economia do estado do Pará é diversificada, baseando-se no extrativismo (mineral e vegetal), na agricultura, na pecuária e também na indústria. Entre os produtos cuja produção mais se destaca encontram-se a laranja, a cana-de-açúcar, o milho, a pimenta-do-reino, o arroz, a mandioca, o cacau, o feijão, frutas silvestres, palmito e coco dendê. Na pecuária predomina a criação de galináceos, seguidos pelos bovinos, suínos, eqüinos e ainda os bubalinos. Na área de mineração destacam-se o ferro, a bauxita, o manganês, o calcário, o ouro e o estanho. Predominam no estado do Pará as indústrias alimentícia, madeireira e de mineração.
A economia cresceu rapidamente no século 19 e início do século 20 com a exploração da borracha. Com o declínio deste ciclo, veio a estagnação, da qual o Pará só saiu na década de 60, com o desenvolvimento agrícola do sul do Estado. Na década de 70, o crescimento foi acelerado com a exploração do ferro na serra de Carajás e do ouro em Serra Pelada.
Existem ainda hoje no estado do Pará cerca de 39 grupos indígenas, espalhados por uma área de 23.819.186 hectares. A população indígena no estado é de 15.450 habitantes. 

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Estados - RORAIMA

Aspectos Gerais

Vegetação: Floresta Amazônica com pequena faixa de cerrado.
Clima: equatorial a Norte, Sul e Oeste, tropical a Leste
Capital: Boa Vista
Área: 225.116,1 km²
Relevo: planalto no Norte, depressões no Sul


                                                

 A agricultura, a pecuária e as atividades ligadas ao extrativismo mineral e vegetal constituem a base da economia do estado de Roraima. Na agricultura destaca-se a produção de arroz, feijão, milho, mandioca e banana. A principal criação na área da pecuária é a de gado bovino, que totaliza 350 mil cabeças no estado. É também significativa a criação de suínos e galináceos. Existem ainda reservas de diamantes, cassiterita, molibdênio, bauxita, cobre, areia, argila e granito, além da extração de ouro.
Existe ainda hoje no estado de Roraima uma população de aproximadamente 30.000 indígenas, distribuídos entre 200 aldeias. Um total de 24 dessas áreas já se encontra demarcado em definitivo pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI).  Até a década de 80 prevalecia entre os estudiosos de povos indígenas, a previsão de que o desaparecimento de suas tribos era iminente, devido aos casos de assassinatos e doenças provocadas pelo contato com a população branca e os constantes deslocamentos para terras improdutivas. Atualmente, verifica-se um prognóstico demográfico positivo para a população indígena brasileira, que está voltando a recuperar seu crescimento.

Estados - RONDÔNIA

ASPECTOS GERAIS

Localização: Rondônia fica no oeste da região Norte, e faz fronteira com o Amazonas, Mato Grosso, Acre e Bolívia. 
Área: 238.512,8 km²
Vegetação: Floresta Amazônica e cerrado
Clima: equatorial
Capital: Porto Velho


 
A economia se baseia na agricultura (café, cacau, arroz, mandioca, milho) e no extrativismo (borracha, madeira, minérios).
Somente algumas missões religiosas se haviam aventurado pela região até o século 17. Com a descoberta do ouro no vale do rio Cuiabá, no século 18, os bandeirantes começaram a explorar o vale do rio Guaporé.

Um fator importante para a colonização foi o auge do ciclo da borracha, no final do século 19, quando muitos nordestinos migraram para a área. O início da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, em 1907, constituiu outro impulso para o povoamento.
Em 1943, foi criado o Território Federal de Guaporé, em terras desmembradas do Amazonas e do Mato Grosso. O território recebeu o nome de Rondônia em 1956, em homenagem a Cândido Rondon