domingo, 15 de novembro de 2009

Estados - ACRE

Área: 152.522 km2.
Relevo: depressão na maior parte do território e planície estreita a norte.
Vegetação: floresta Amazônica.
Clima: equatorial.
População: 686.652 (2006).
Capital:  Rio Branco.



Situado no extremo oeste da Região Norte, o Acre foi o último estado a ser encorporado ao território brasileiro. É um tradicional produtor de latex.  No século passado, no auge dessa atividade econômica, atraiu grande número de colonos, principalmente nordestinos. Desse povoamento ficaram marcas na culinária - em pratos como bobó de camarão, vatapá e carne de sol com macaxeira. Já o pirarucú de casaca e a rabada ao tucupi vêm da forte herança indígena. A comunicação e o transporte são precários. A maior parte da população vive a beira-rio e os barcos são os principais meios de locomoção.
Hoje, uma reduzida parcela dos habitantes, garante sua subsistência trabalhando nos seringais da floresta amazônica. Calcula-se que menos de 2,5 mil famílias se dediquem exclusivamente à extração da borracha. A queda do preço do produto no mercado internacional, em conseqüência do aumento da oferta, e expansão das fronteiras agrícolas em direção à floresta tornaram a atividade francamente improdutiva. Entretanto, o extrativismo vegetal, que está na origem de sua economia, começou a se tornar mais diversificado a partir da virada do milênio. Além do latex, a floresta amazônica tem permitido aos acreanos obter rendimentos de produtos com alimentos, medicamentos naturais e matéria prima para a indústria de cosméticos.
O desmatamento das regiões de floresta permanecem em patamares elevados: chega a atingir 60% de algumas áreas. Isso não ameaça apenas a flora e a fauna. O solo acreano, formado de rochas sedimentares, é extremamente vulnerável à erosão, quando se retira sua cobertura vegetal.
A construção de rodovias favoreceu o avanço de imigrantes e do capital privado e afastou a população extrativista, na medida que a pecuária se expandia. Como resultado, o estado enfrenta graves problemas sociais. A taxa média de crianças mortas antes de completar um ano é a mais alta da região norte, 44,17 por mil nascidos vivos.


Nenhum comentário: